Nesta semana, a morte de uma adolescente que estaria usando 'chapinha' para alisar o cabelo, chamou atenção para o último teste realizado pela Pro Teste -Associação Brasileira de Defesa do Consumidor com esses produtos. Divulgado em abril, o teste detectou falta de segurança em quase todos os produtos testados. Ingrid Regina da Paixão Silva, de 12 anos, morreu na última quarta-feira (12), em Pernambuco, depois de receber uma descarga elétrica enquanto usava a prancha de modelar cabelo. A menina estaria descalça e utilizava o aparelho no banheiro.
Nos testes dilvulgados em abril foram analisadas seis modelos de pranchas. A conclusão apontou que cinco delas ofereciam riscos aos consumidores, apresentando falta segurança elétrica e térmica. Apesar da notificação feita pela Associação às autoridades, nada foi feito. Os aparelhos continuam perigosos.
Por isso, a Pro Teste vai notificar novamente o Inmetro e pedir que órgão passe a regulamentar e certificar as chapas de cabelo. Nas análises também foi encontrado um produto com plugue que permite acesso a partes vivas, aumentando a possibilidade de choque.
Caso ocorra um pico de tensão na rede elétrica enquanto o aparelho estiver em uso, o consumidor pode levar um choque. Se o uso for em um local úmido, como um banheiro, o risco de um choque é ainda maior.
Bonde
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