segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ministério das Cidades admite que o governo não tem plano para se antecipar às enchentes.

Apesar do alerta, o diretor de Regularização Fundiária do Ministério das Cidades, Celso Santos Carvalho, admitiu em abril que o governo federal não tem um plano específico para se antecipar às enchentes.

"Há uma lacuna no governo federal, nos estados e nas prefeituras, de uma forma geral", declarou. "A ação principal de todas as nossas políticas é da prefeitura e, a partir deste momento, nos foi colocado um desafio, vou levar questão ao ministro, dizer que é um problema novo, que vai acontecer um desastre daqui a dois meses, e ver o que podemos fazer", disse.

Diante dessa constatação, o deputado Antonio Feijão (PSDB-AP) criticou o governo por não ter estruturado "medidas concretas" para minimizar os efeitos das enchentes. O deputado foi um dos autores do requerimento para a audiência pública e ressaltou que mais de 2 milhões de pessoas moram em áreas de risco na região. "Estou vendo uma catástrofe na Amazônia", disse o deputado. "Se isso ocorresse no Rio de Janeiro ou em Santa Catarina, a conversa seria outra e haveria medidas preventivas mais estruturadas

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