Do muito pelo contrario
Ao repetir FHC qdo escolheu Gilmar Mendes (sob pesadas críticas, principalmente do PT). Ao indicar seu AGU pro STF, o Lula erra mais uma vez. O que o Supremo precisa é de juristas progressistas, com grande conhecimento juridico, mas principalmente, com um pé na nossa realidade social.
Nada contra o Toffoli, ele pode ter todas essas caracteristicas, mas já entra “devendo“. Ainda mais com a “benção” do Gilmar Mendes, pois será uma pedra sepulcral sobre todas as críticas que ele sofreu até agora.
Pra piorar a mídia vai fazer o seu tradicional samba do crioulo doido em cima da noticia de que ele foi condenado em 1ª instância (o que não significa nada, mas…e daí?).
Sem contar o risco de mais uma derrota no Senado só pra desgastar o Governo, afinal a luta pelo poder é permanente, e as oportunidades para desgastar um presidente (absurdamente) popular, são raras. Bem, não tem amadores nesse jogo, eles devem “ter combinado com os russos”. O problema ai, é “acreditar nos russos”.
Mas está claro que o Toffoli vai com uma missão. Ajudar o Governo no julgamento do Mensalão. Obviamente, deve ser por isso que o Lula está aceitando essa indicação. A pressão de quem está envolvido pode estar sendo grande. Mas a esperteza come o esperto. Quero ver ele no dia de votar na frente do Joaquim Barbosa. Alias o Gilmar Mendes já decidiu (??) que ele não pode votar no caso do Battisti. Então, sendo ex-advogado do PT, como poderia votar no Mensalão?
Tenho minhas dúvida que vai ser assim tão simples. Acho que vou lançar um curso básico de “Física aplicada à Política Contemporânea”.
Jornal do Brasil – Coisas da Política – Tales Faria, Rodrigo de Almeida, Mauro Santayana e Villas-Bôas Corrêa
(…)
Toffoli
O presidente Lula indicou ao Senado, para a vaga do ministro Carlos Menezes Direto no STF, o jovem advogado José Antonio Toffoli. O presidente comete o mesmo erro que cometeu seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, com a indicação do ministro Gilmar Mendes. A única diferença é a de que Gilmar servira a Collor e a Fernando Henrique, e Toffoli tem servido ao PT e ao presidente. Para tornar ainda mais semelhante o ato, tanto Gilmar como Toffoli atuaram no mesmo cargo, o de advogado-geral da União. Faltam-lhe, como faltaram a Gilmar, os dois requisitos constitucionais básicos, o da presumível imparcialidade e o do notório saber, que no caso dos juízes, vai além do conhecimento do direito, e exige também o convívio com os problemas humanos conforme apontou Obama, na indicação da juíza Sottomayor.
O STF – como os outros poderes – passa por fase histórica crítica, diante de decisões que o senso comum não aceita. A sociedade esperava a indicação de alguém com boa experiência na magistratura, maturidade de vida, e incontestável saber jurídico, como os nomeados, até agora pelo atual governo. Apesar da força do presidente Lula, ele pode ser surpreendido. O Senado está ansioso por um beau geste que melhore a sua imagem
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