O promotor de Justiça Airton Grazzioli, da Curadoria de Fundações do Ministério Público de São Paulo, afirmou nesta sexta-feira (18) que o desvio na Fundação Butantan, braço operacional do Instituto Butantan, pode ter passado de R$ 30 milhões. Sete ou oito funcionários foram demitidos por justa causa da fundação por terem recebido, segundo o Grazzioli, pagamentos do Ministério da Saúde que acabaram desviados.
Além disso, o promotor recomendou ao conselho da fundação o afastamento do diretor-presidente da entidade, Isaías Raw, e da superintendente-técnica. Mas, segundo ele, não há indícios de participação dos dirigentes no esquema. "Essas providências tomadas pelo promotoria foram fundamentadas pela má-gestão. O MP não tem indícios de desvio de recurso que sejam praticados pelo doutor Isaías. O que se atribui a eles é uma gestão que não foi zelosa o suficiente para evitar os desvios", afirmou Grazzioli.
Autor G1
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