Foi publicado nesta quinta-feira, 24/09, noDiário Oficial da União, o novo Código de Ética Médica. Foram dois anos de debates com diversas entidades e especialistas e a análise de 2.677sugestões encaminhadas por médicos e entidades organizadas da sociedade. Segundo o vice-presidente do CFM, Roberto d’Ávila, oprincipal objetivo do novo documento é atualizar as informações sobreos deveres dos profissionais da área.
Entre as recomendações do Código estão as de que os médicos não devemse submeter à pressão de hospitais e clínicas para atender maior númerode pacientes por jornada e nem podem vender medicamentos ou ganharcomissão da indústria por produtos que recomendar. Em palestras e trabalhos científicos, os profissionais precisam deixar claro se sãopatrocinados. Outra mudança é a proibição de criar embriões parapesquisa e a escolha do sexo do bebê nas clínicas de reproduçãoassistida.
O Código aborda ainda a autonomia do paciente, destacando o direito àinformação sobre a própria saúde e às decisões sobre o tratamento,sempre em parceria com o médico. 'Esse Código é uma reafirmação de umdiscurso de compromisso da profissão médica brasileira com a sua população', afirma o presidente do CFM, Edson de Oliveira Andrade.
O documento também ressalta a importância dos cuidados paliativos -técnicas que visam tratar pacientes com doenças incuráveis ou em estado terminal.
Fonte : Imprensa/CFM
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