terça-feira, 28 de abril de 2009

Poder central do Estado trata o interior de forma desigual








O presidente interino da Câmara Nélio Aguiar (PMN) afirmou na Tribuna, que o Poder central do Estado do Pará, trata o interior de forma desigual.

Nélio Aguiar acredita já estar o estado dividido, “tem o Pará enriquecido e o empobrecido, o desenvolvido e o subdesenvolvido, o que tem as estradas asfaltadas e que não tem estrada e quando tem é esburacada, o que é olhado e o que é abandonado”.

O vereador continua a manifestar sua indignação dizendo que existe o Pará que recebe investimentos e o que fica no esquecimento. “Isso tudo se caracteriza num tratamento desigual que a gente não pode concordar.”

O parlamentar faz ver que esse descaso com o interior do Estado e principalmente com o Oeste do Pará, não se limita somente ao governo, mas também se dá com relação ao esporte. “O que tentaram fazer com o São Raimundo é um ato discriminatório, em querer achar que nós somos colônia da capital imperial, que nos coloniza e nos explora.

“Quer dizer que nós somos lembrados somente quando é para nos cobrar o IPVA, o ICMS, hoiat’s dos grandes projetos minerais, como é o caso da Alcoa em Juruti e da Mineração Rio do Norte em Porto Trombetas. Esse tratamento injusto e desigual nos leva a indignação”, desabafa Nélio.

Nélio Aguiar propôs que de imediato tenhamos o hino e a bandeira do Estado do Tapajós e assim possamos cultuar a nova unidade da federação, cantando o hino nas escolas municipais e estaduais aqui na região, hasteando também a “nossa bandeira, porque o Pará, já dividiram, só falta realizar o plebiscito e a gente votar criando o Estado do Tapajós.

O presidente interino da Câmara cita exemplos práticos de descaso do Governo Estadual, para com Santarém e o Oeste paraense. Onde é o prédio do nosso terminal Rodoviário? E responde, - é construído num buraco. Cadê o nosso terminal fluvial? Não temos! O nosso aeroporto “é acanhado”, insuficiente para o nosso tamanho; nossas ruas são esburacadas, o esgoto é a céu aberto, a água nas torneiras não tem! Cadê as ações dos governos estadual e federal. “Não existem grandes projetos de desenvolvimento para a nossa região”, lamenta.


ASCOM
Assessoria de Comunicação da Câmara de Santarém

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