Dois meses. Esse é o tempo que os moradores da grande área da Nova República estão sem água potável em suas torneiras. Essa situação está prejudicando a vida de mais de 30 mil pessoas, que estão indignadas com o descaso com que a companhia responsável pelo fornecimento de água em Santarém está tratando a população, não se importando com os apelos feitos pelos moradores. Mas não é apenas no bairro da Nova República que está faltando água. Em diversos pontos da cidade, milhares de famílias também sofrem por causa da falta do líquido precioso para os afazeres domésticos. "Não temos água há vários dias nem para tomar banho. A nossa sorte é que temos vizinhos que nos fornecem, mas temos que pagar para ter água em casa", denuncia a senhora Maria das Graças Coelho, moradora do bairro do Amparo, que também teve o fornecimento de água suspenso.
Alheio às reclamações e desespero dos moradores, a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa), não se manifesta em solucionar esse grave problema, porém, envia todos os meses, às residências das pessoas, a fatura cobrando pelo serviço que não é realizado, causando ainda mais revolta no usuário. A Cosanpa, portanto, presta um desserviço à sociedade santarena. No último final de semana, cansados de tanto esperar pela solução do problema, centenas de moradores da Nova República se reuniram e realizaram uma passeata cobrando da companhia um posicionamento sobre este impasse. Eles querem que o fornecimento de água no bairro seja regularizado.
Uma solução encontrada por algumas famílias, sobretudo aquelas que tem condições, é a perfuração de poços artesianos, pelo menos para amenizar o problema. Alguns moradores se reúnem em grupos para fazer os poços e assim garantir água em suas casas.
Na Nova República, o fornecimento foi suspenso por causa de um problema em uma das bombas que abastece aquele bairro. A companhia garante que esta semana o fornecimento seria normalizado, porém, até o fechamento desta edição, alguns pontos ainda estavam sem água. A Cosanpa disponibilizou um carro-pipa para fornecer águas às famílias, contudo, a quantidade não é suficiente para atender a demanda.
Na grande área do Santarenzinho, centenas de famílias também sofrem com a falta de água. O fornecimento de água continua suspenso.
FONTE: Jornal A Cidade
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