Ao ler no Blog do Jeso um artigo da autoria do Santareno, advogado, professor universitário e Ex-presidente da OAB/Santarém, José Ronaldo Dias Campos, com o Título No nível crítico do intolerável, falando sobre a insegurança politica e, desabafando e cobrando providências inclusive da Câmara Municipal, como observamos em alguns trechos. "A insegurança política decorrente da indefinição da eleição majoritária de 2008, reinante em Santarém, propiciada pelo Judiciário Nacional, precisa ser afastada incontinentimente, sob pena do agravamento da situação, que já atinge o nível crítico do intolerável.
O município, com a impugnação da prefeita eleita, vem sendo administrado pelo presidente da Câmara, que, pela interinidade e compromissos políticos firmados, pouco ou quase nada pode fazer. O resultado está aí, deprimente.
O desabafo, prezado leitor, embora ostensivamente divulgado pela mídia, objetiva não deixar esta intricada questão cair no vazio, no esquecimento, se perpetuar, impondo reação das instituições, por intermédio de pleitos de providências, inclusive da Câmara Municipal, para que o STF promova o imediato julgamento da ação cautelar estacionada na Corte Constitucional."
Fui sensibilizado pelo desabafo do ilustre Santareno e apresentei um requerimento na Câmara endereçado ao STF cobrando celeridade no julgamento do recurso extraordinário nº 597994, que foi colocado em pauta ontem e no momento da discussão alguns vereadores da bancada governista manifestaram seu voto contrário ao requerimento defendendo que Santarém está ótima com essa situação de interinidade e que não devemos nos preocupar mais com isso.
Como foi feito pedido de vista pelo Veredor Valdir Matias Jr, o requerimento não foi colocado em votação. Deve ser retirado de pauta na segunda-feira e a cobrança por mais celeridade no julgamento do caso pelo STF será feita através de oficio do gabinete da presidência da Câmara.
Na Câmara tudo depende da maioria e a maioria deve ser respeitada, mesmo que nem sempre a maioria tenha razão, mas a maioria sempre terá o poder de decisão.
Em contato direto com o povo diariamente ouço os seguintes questionamentos: E agora? A prefeita volta ou no volta? Vai ter eleições ? Quando vai resolver essa situação?
Bem , sei que estou fazendo a minha parte.
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