A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, está tentando montar um consórcio que junte Vale, CPFL e Neoenergia, empresas nas quais detém participações relevantes, para disputar a usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu
Previ negocia consórcio da Vale/CPFL/Neoenergia para Belo Monte.
Segundo o presidente da Previ, Sérgio Rosa, no momento não há conversa com outros sócios, e negou uma possível negociação com a Suez Energy, conforme especulado na mídia.
"Nesse momento não tem mais gente, mas pode ser que mais à frente entrem outros", explicou a jornalistas nesta quinta-feira.
Maior acionista da Vale, a Previ teria problemas de conflito de interesse se as companhias estivessem em consórcios diferentes, explicou o diretor de participações, Joilson Ferreira.
"Seria complicado se cada uma ficasse num consórcio, ia ter que sair da sala", disse Ferreira sobre o dia do leilão, quando os consórcios ficam isolados em salas tomando decisões sobre os lances.
Segundo Ferreira, o governo, representado pelas controladas da Eletrobrás, deverá ficar com 49 por cento do projeto e o restante com o consórcio vencedor. "Não está fechado, mas para a Previ seria melhor elas irem junto", disse o executivo
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