Por João Carlos da Silva (*)
O último episódio protagonizado pelo senador Eduardo Matarazzo Suplicy (PT-SP), nos salões do Senado, mostra a realidade da Casa.
Atacado pela grande imprensa e pela opinião pública, o Senado Federal vai caindo cada vez mais em descrédito.
Pensando assim, Suplicy não teve dúvidas e colocou uma cueca vermelha atendendo pedidos da apresentadora Sabrina Sato, do programa Pânico na TV.
E os pedidos do povo, como ficam? Será que são atendidos com tanta rapidez?
O Senador Suplicy sempre mostra seu lado cômico em várias ocasiões.
Ele canta, dança, fala um monte de " abobrinhas " e similares. Foi casado com Dona Marta e é pai do Supla. Precisa dizer mais alguma coisa?
Não restam dúvidas da inteligência de Suplicy e também da sua conduta ética e moral.
Filho de uma das mais importantes familias brasileiras e altamente abastada, Eduardo Suplicy sempre teve resultados positivos na vida pública.
De uma hora para outra, desandou a mostrar seu lado nada convencional, animou-se e não parou mais. Essa da cueca vermelha foi para acabar.
Pelo cargo que ocupa, Suplicy deveria repensar um pouco seus atos fantasiosos e voltados para a platéia.
Tudo bem que a convivência com Marta e Supla o deixaram com um parafuso solto, mas não é desculpa para tanto.
Os últimos episódios ocorridos no Senado Federal podem ter animado Suplicy a desfilar todo todo a bordo de uma cueca vermelha, chamando para si toda a atenção do público.
Foi mais um ato falho do nosso Senado Federal.
Errou Suplicy?
Não. Errou o Senado.
(*) Jornalista e consultor
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